A minha solidão devia ter asas

A minha solidão devia ter asas

50 minutos – Alunos do ensino secundário e público em geral – M12

Olhei para o lado e não vi ninguém. As cidades, as praias, as casas, os cafés, as aldeias, as escolas, os lugares estão cheios de pessoas sós. Também eu estou só. Peguei num livro. Respirei. Abri-o. Li as palavras escritas. Um objecto inerte cheio de vida. De vidas. Da minha vida. Da minha vida?

O verso de Alejandra Pizarnik serve-nos de mote para mais um espectáculo de promoção da leitura. Desta vez destinado aos alunos do ensino secundário e público em geral.
A epidemia do século, a solidão, principalmente entre os jovens, está a matar-nos. Na era das auto-estradas da comunicação encontramo-nos cada vez mais sós. Os livros, os poemas, as histórias, o pensamento, as ideias, as palavras escritas estabelecem comunicação a um nível profundo que nos ajuda a compreender melhor o mundo que nos rodeia, a relacionarmo-nos uns com os outros e a dar voz a sentimentos e pulsões que não conseguimos entender nem lidar com.

Apoio:                                                                Parceiro Institucional:

                         

Vídeo

Quem faz o quê

Guião: Cristina Paiva e Fernando Ladeira

Textos: Alberto Pimenta, Alejandra Pizarnik, Alexandre O´Neill, Álvaro de Campos, Ana Luísa Amaral, António Lobo Antunes, António Ramos Rosa, Bénédicte Houart, Camilo Pessanha, Cátia Mazari Oliveira, Federico García Lorca, Fernando Assis Pacheco, Fernão Mendes Pinto, Ferreira Gullar, Gil Vicente, Irene Lisboa, José Mário Branco, José Saramago, Maria Velho da Costa, Mário Cesariny, Rosa Alice Branco, Sidónio Muralha e Wislawa Szymborska

Músicas: A Garota Não, Harold Budd, Liquid Soul & Vini Vici, Liquid Soul & EmoK & Martin Vice, Nicola Piovani e Volcano on Mars

Encenação: Cristina Paiva e Fernando Ladeira

Interpretação: Cristina Paiva

Figurinos: Lucília Telmo

Som, Luz, Fotografia e Vídeo: Fernando Ladeira

Agradecimentos: Alessandra Racca, Ana Paula Correia, Barbora Albinova, Dobromir Vasilev, Estrella Ortiz, Estrellita Maris Rauan, Eva Varga, Georgina Monday, Helena Ramos, Johan Selenius, Laurence Vohlgemuth, Madalina Gavril, Marjo Kasanko, Narve Rauan, Nicolas Lampach, Paolo Dominici, Richard Freuis, Rudolf Seljak e Wardy Poesltra.

Apoio: Adega – Residências Artísticas

Parceiro Institucional: Município de Pombal

Produção: Andante Associação Artística

Fotos

Mais


Este espectáculo convoca os autores que fazem parte do ensino obrigatório em Portugal, não para com eles construir mais uma aula porque isso é da esfera da educação e dos professores, mas para criar um objecto artístico que sirva para fruição, para reflexão e, se possível, também para a construção de algo. A esses autores juntámos outros ou porque dialogam obviamente entre as suas obras, ou porque são contemporâneos e muito jovens e por isso não fazem parte dos programas escolares ou, simplesmente, porque são autores de que gostamos e não prescindimos de os partilhar.

Depois


Estive ontem, em Grândola, no Cine Granadeiro. O vosso trabalho é sempre excelente. Foi magnífico ontem. Valeu a pena sair de casa, à noite, fazer quase 30 km para cada lado, porque vivo em Santiago do Cacém, para ver e ouvir este espetáculo.
Muitos parabéns.
Continuem este trabalho tão inspirado e inspirador e tão necessário!
Viva!
Margarida Horta (email 2023.12.10)

Por momentos esqueci-me de respirar, onde estava, quem era, quem sou… Sublime, arrebatador, assustador…real no ontem, no aqui, no agora e…
Parabéns! 👏
Paula Rosa Figueiredo – Arraiolos (email 2024.11.18)

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