AS VOZES DOS OUTROS
40 minutos – Público em geral
Partindo do tema A LIBERDADE, pegámos em textos que são conhecidos porque alguns cantores lhes deram voz. Juntámo-lhes depois outros textos não tão conhecidos. Acrescentámos ainda as vozes dos cantores e a perícia dos músicos. Tentámos que a leitura tivesse um cunho teatral forte. E o resultado de tudo isto, é um espectáculo onde ao prazer de ler, juntámos o prazer de ouvir “a voz humana numa canção”.
Fotos
Quem faz o quê
Concepção: Andante
Textos e Músicas: Álvaro de Campos; Amália Rodrigues; António Aleixo; António Gedeão; Ary dos Santos; Brian Eno; Calderón de la Barca; Camané; Carlos do Carmo; Carlos Seixas; David Darling; David Mourão Ferreira; Fred D´Aguiar; Grupo Folclórico da Luz; J.M.G. Le Clézio; José Afonso; José Mário Branco; José Peixoto; Julian Barnes; León Felipe; Lucía Etxebarria; Luís Vaz de Camões; Madredeus; Miguel Torga; Natália Correia; Salman Rushdie; Teresa Silva Carvalho; Tim; Tortoise; Xutos & Pontapés
Textos ditos por: Cristina Paiva ou João Brás
Banda sonora: Fernando Ladeira
Mais
Tal como o nome indica, este é um espectáculo pensado a partir de textos que conhecemos porque alguém já lhes tinha dado voz. Textos que nos prenderam a atenção e a emoção porque nos foram trazidos pela música e pela voz dos cantores. Juntámo- -lhes depois outros textos não tão conhecidos. Acrescentámos ainda as vozes dos cantores e a perícia dos músicos. Tentámos que a leitura tivesse um cunho teatral forte. E o resultado de tudo isto, é um espectáculo de cerca de 40 minutos, onde ao prazer de ler, juntámos o prazer de ouvir “a voz humana numa canção”. “Com que voz chorarei meu triste fado…”, escreveu um dia Luís de Camões e como que em atendimento a esta prece Amália Rodrigues deu-lhe a sua voz tão especial. É daí que conhecemos o poema, ainda antes de o conhecermos dos livros; é com a emoção da voz que ficamos presos às palavras. Como diz Salman Rushdie: “Há cinco mistérios que contêm as chaves do invisível: o acto do amor, o nascimento de uma criança, a contemplação de uma obra de arte, a presença da morte ou de uma catástrofe e ouvir a voz humana numa canção. Essas são as ocasiões em que os portões do universo se entreabrem e nos é dado espreitar um instante aquilo que está oculto…”