A poesia é para comer (mas também se pode beber)


A POESIA É PARA COMER (mas também se pode beber)

45 minutos – Público em geral

Sou uma impudência a mesa posta
de um verso onde o possa escrever
ó subalimentados do sonho!
a poesia é para comer.

 

Estes versos de Natália Correia foram o mote para esta aventura. Primeiro Ana Vidal juntou 94 poetas lusófonos, 44 chefs de cozinha e 65 artistas plásticos e fez uma antologia de poesia de língua portuguesa com o tema da gastronomia onde a cada poema corresponde uma receita culinária, ambos ilustrados por obras de artistas plásticos contemporâneos. Depois a Biblioteca de Tábua lançou-nos o desafio de fazermos um espectáculo que partisse desta antologia e que fosse apresentado num jantar literário. Por fim nós aceitámos o repto e tomámos a liberdade de acrescentar, que se a poesia se pode comer também se pode beber.

Escolhemos alguns poemas da antologia, deitámos um fio de azeite e levámos ao forno. Acrescentámos outros ao nosso gosto, passámos na peneira, acrescentámos sal e pimenta, misturámos tudo e servimos acompanhados dos melhores poemas sobre o vinho.

Fotos

Vídeo

Quem fez o quê

Guião e direcção: Cristina Paiva e Fernando Ladeira

Textos ditos por: Cristina Paiva e João Brás

Textos: Adélia Prado, Amália Rodrigues, Álvaro de Campos, Ana Luísa Amaral, Ary dos Santos, Bocage, Charles Baudelaire, Clarice Lispector, Eugénio de Andrade, Gilberto Mendonça Teles, Inês Lourenço, J. M. de Matos Vila, Joanne Harris, Mário Cesariny, Mário-Henrique Leiria, Natália Correia, Nuno Júdice, Pablo Neruda e Sophia de Mello Breyner Andresen.

Música: Pascal Comelade