Estabelecimentos Prisionais
Partimos dos textos escritos dentro de grades, dos escritores que fizeram da sua reclusão um enriquecimento da literatura de todos os tempos; juntámos textos que apesar de não terem sido escritos na prisão, nos falam dessa experiência; juntámos ainda os textos de reclusos que apesar de não serem famosos pela sua escrita, fazem dessa expressão uma forma de superação da sua situação actual.
“Escrever é procurar entender.”
Esta frase de Clarice Lispector, serviu-nos para tentar passar a ideia de que a leitura e a escrita podem fazer da nossa vida, uma vida melhor; que o tempo passado forçadamente entre grades, aplicado na nossa formação, pode fazer de nós seres humanos melhores.
Fotos
Quem faz o quê
Textos: Alexandre O’Neill, António Aleixo, António Gedeão, António Jacinto, Bertold Brecht, Chimo, Clarice Lispector, Fiodor Dostoievski, Jorge de Sena, José Saramago, Luís de Camões, M.M.q.N. & Urano Falcão, Mário Fonseca, Mia Couto, Nazim Hikmet, Oscar Wilde, Sérgio Godinho, Vladimir Maiakovski
Concepção: Cristina Paiva e Fernando Ladeira
Actriz – Cristina Paiva
Sonoplasta – Fernando Ladeira
Espectáculo concebido a pedido do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas e da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais