A CASA DOS SONHOS – 45 minutos – público em geral
Espectáculo único, concebido para a inauguração da Biblioteca Municipal de Alcochete, 13 de Setembro de 2008 pelas 17h00.
Aguardámos com ansiedade este dia. Pedimos sempre para fazer parte da festa, como crianças a puxar pela manga dos adultos:
– Não se esqueçam, também lá queremos estar.
Não só não se esqueceram como nos deram a responsabilidade de organizar a festa. Já estivemos muitas vezes em inaugurações de bibliotecas ao longo destes nove anos. Mas ainda não tínhamos feito a “nossa” festa. Foi desta. E como não queríamos estar sós, preparámos um espectáculo onde toda a gente pudesse participar. Chamámos-lhe A CASA DOS SONHOS.
Esta nova casa de Alcochete, para além de ser muito bonita e nova e estar cheia de livros e discos e dvds e computadores, tem gente dentro. Gente nova e divertida e trabalhadora e emocionada e empenhada. Foi um grande prazer podermos trabalhar juntos.
Das janelas da Biblioteca de Alcochete, vê-se o Tejo e Lisboa. São janelas rasgadas que mostram largos horizontes. E quando lá se chega, há um verso de Álvaro de Campos que teima em aparecer e que apetece dizer em voz alta: “Ó macio Tejo ancestral e mudo, pequena verdade onde o céu se reflecte!”
Um espectáculo de Andante Associação Artística
Textos de Albano Martins, Almada Negreiros, Carlos Drummond de Andrade , Carlos Queiroz, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Jorge Luis Borges, José Paulo Paes, Manuel António Pina, Maria Alberta Menéres, Monteiro Lobato, Olivier Rolin, Pedro Oom, Ruy Belo, Sylvia Orthof
Textos ditos por Alunos da escola N.º 1 do 1º ciclo de Alcochete, Alexandra Padrão, Carlos Catalão, Carlos Morgado, Carlos Neves, Cristina Paiva e Paula Guerra
Música de Pedro Sousa
Música interpretada por Ecos Ensemble
Sonoplastia de Fernando Ladeira
Participação de toda a equipa da Biblioteca Municipal de Alcochete