Tábua
3420
Portugal
45 minutos – Público em geral
Sou uma impudência a mesa posta
de um verso onde o possa escrever
ó subalimentados do sonho!
a poesia é para comer.
Estes versos de Natália Correia foram o mote para esta aventura. Primeiro Ana Vidal juntou 94 poetas lusófonos, 44 chefs de cozinha e 65 artistas plásticos e fez uma antologia de poesia de língua portuguesa com o tema da gastronomia onde a cada poema corresponde uma receita culinária, ambos ilustrados por obras de artistas plásticos contemporâneos. Depois a Biblioteca de Tábua lançou-nos o desafio de fazermos um espectáculo que partisse desta antologia e que fosse apresentado num jantar literário. Por fim nós aceitámos o repto e tomámos a liberdade de acrescentar, que se a poesia se pode comer também se pode beber.
Escolhemos alguns poemas da antologia, deitámos um fio de azeite e levámos ao forno. Acrescentámos outros ao nosso gosto, passámos na peneira, acrescentámos sal e pimenta, misturámos tudo e servimos acompanhados dos melhores poemas sobre o vinho.